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A empresa emocional

Acostumados ao “ver para crer” durante séculos, a ciência, basicamente a física quântica, tem nos mostrado que o que vemos não é real que o real é o que não vemos, mas sentimos. Que não existem espaços vazios, mas sim campos mórficos preenchidos por nossos pensamentos. Emoções, redes de relacionamentos, comunicação não verbal, atitudes não quantificadas, a intuição, fazem parte do invisível nas organizações.

O sucesso das empresas hoje vem, em grande parte, da velocidade com que respondem às mudanças internas e externas num mundo não linear e complexo devido às interligações. O que faz a velocidade nas organizações são os relacionamentos entre as pessoas, implicando em canais livres de comunicação, sem barreiras, principalmente as emocionais.

Ora, se eu não estou bem comigo, o que passo ao meu colega do time? Me permito ser transparente? Expresso sempre a minha verdade? Qual é a qualidade do que faço quando estou na negatividade, na raiva, no orgulho ou no medo? O que estou agregando de valor a mim e ao cliente quando estou nestas condições, consciente ou não?

Será que a minha visão de mundo naquele momento, meus propósitos de vida e valores, não importa qual a minha posição na organização, ou como estou me sentindo, podem impactar nos resultados da empresa por conta do meu comportamento? Quando não digo o que penso/sinto, com medo de não ser aceito pelo outro, quanto perdemos? Quando decido por orgulho ou vaidade, o que gero de resultado? Poderia ser melhor?

A Influência das Crenças no Ambiente de Trabalho

Para atingir resultados precisamos de estratégias feitas pelos acionistas, colaboradores e clientes… quem são eles? São seres humanos que tem crenças. Será que estas crenças também interferem nas estratégias, que geram os resultados? Quando recebem uma informação, o que a faz ver como crise ou oportunidade? É o referencial interno.

“Vemos” o que projetamos de dentro de nós. Quando falo com o “chefe” e a secretária diz “ele está daquele jeito”, respondo “então eu falo com ele outra hora”, no mundo da velocidade, quanto perdemos? Se não sou líder de mim mesmo, como posso ser líder de outras pessoas?

Se passamos mais de setenta por cento da vida útil no trabalho, como não fazê-lo num ambiente harmonioso, cooperativo e que me sinta bem? Para que não encaramos o trabalho como uma realização pessoal ou como aquilo que dá sentido a vida como ser humano? O que faz você ir até seu trabalho? Se permite ao prazer?

O propósito da sua empresa, se ela tem, é similar ao seu propósito de vida? Se não é, que esforço você faz para se manter onde está? Fica na zona de conforto? A vida sem risco, sem ousadia não tem sabor. Depende de quem mudar? Somente de nós.

equilibrio nas organizações

O Equilíbrio Dinâmico nas Organizações

As empresas são organizações vivas que devem viver no equilíbrio dinâmico, em mutação permanente… inovando… intuindo o desejo/sonho do consumidor antes que ele se manifeste.

Cada organização tem uma energia própria formada numa mente una de todas as pessoas, que tem emoções, sentimentos e que criam… onde criar é nato do ser humano sendo a informação a sua matéria-prima… se não me dou com o fulano, não passo a informação… o link é dado pela forma da comunicação… quem perde?

Para liderar seres vivos é preciso uma grande capacidade de intuir uma linguagem invisível, a do sentir…..é saber dar calor ao time, é preciso descobrir a sua essência e a dos outros. É preciso ser autoconhecido……equilibrado.

É importante descobrir o que dá tesão pela vida, que está sendo coerente entre seus pensamentos palavras e ações; que você está onde está ou como está pela absoluta qualidade de suas escolhas durante a vida…tudo é ação e reação, causa e efeito…..e que o destino da sua vida está onde sempre esteve, nas suas mãos……é preciso estar desperto…..centrado….olhar para dentro de si mesmo…..que a vida, como tudo no Universo, é impermanente…..que tudo passa……então o que faz da vida?

Vive o hoje ou especula com o amanhã? Faz o que ama e ama o que faz? Se você não está no estado de prazer, pode ficar doente……..é sua escolha…..é gostar do“ me engano que eu gosto”.

Entrando no “SER!” para Maximizar Resultados

Para otimizar os resultados devemos entrar no SER para entender como tomamos atitudes, como somos e podermos liderar os outros. Vamos sentir e refletir, em cada momento, como nossas crenças podem nos fazer crescer ou nos derrubar, lucrar ou perder.

Entremos na gestão, através da liderança e motivação de um SER, em uma organização viva. Sintamos como aumentamos os resultados da organização através das pessoas com propósitos e identidades definidas.

Pelo entendimento de como sou, posso melhor entender como é o outro e vice-versa, e como as atitudes podem interferir nos resultados das organizações.

Podemos dizer que são as pessoas que fazem os números e quanto melhor elas estiverem consigo próprias, participando de uma identidade e propósito do qual ajudaram a construir, melhores serão os resultados da organização e da sociedade.

É o crer para ver. É sair da desordem da razão para a ordem da alma, que não pensa, só sente e faz. É preciso que a manifestação seja a partir do coração e não somente da razão. Para isso é preciso ter coragem. Você a tem. Deixe-a sair.

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