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COACHING – MUDANÇA E RESISTÊNCIA

A terceira lei do Sir Isaac Newton nos diz que “a uma ação sempre se opõe uma reação igual.” Ou seja, “as ações de dois corpos um sobre o outro são sempre iguais e se dirigem a partes contrárias”. No lado comportamental, toda mudança-resultado de uma ação, gera reação, a qual é chamada de resistência.

Resistimos a mudanças, via de regra. Tirar da zona de conforto, do “mesmismo”, entrar no desconhecido não são coisas agradáveis ao ego da maioria das pessoas. Para cada mudança desejada, há uma resistência de igual magnitude. Quando conscientes, vivemos na dança da acomodação entre mudança e a resistência. No processo de mudança de um ponto ao outro, de profissão ou em qualquer mudança, a maior vitória não é alcançá-lo, mas vencer o medo da mudança.

Todo processo de Coaching envolve mudanças, porque fecha gaps. Um gap é o espaço compreendido entre o ponto que estamos e ao que queremos chegar. Ninguém procura por Coaching para dizer que a vida está ótima e que não precisa de planos para os meses ou anos seguintes, como se estivesse “tudo em ordem ou sob controle”.mudança e resistencia

Sem mudança não há desenvolvimento

As pessoas, via de regra, querem continuar crescendo e se desenvolvendo, mesmo aqueles que se auto-sabotam por conta da bendita culpa inconsciente. Se não houver mudança, as pessoas continuarão chegando ao mesmo lugar ou “parado”.

Por que há tanto medo na mudança? Porque a mudança quebra o equilíbrio, é uma ameaça. No corpo, todas às vezes que há um “invasor” e, que ameaça o equilíbrio, o sistema de defesa o imunológico vem atacá-lo. Ameaça gera defesa e/ou ataque. Se levarmos esse assunto para as empresas, sabemos que todos os inícios de mudanças geram enormes resistências, incluindo aqueles que aceitam externamente, mas negam por dentro de si.

Mudança empresarial é mudança comportamental dos participantes ou, até mesmo, envolvendo os stakeholders. Os resistentes são aqueles que dizem: isso não funcionará, é mais uma tentativa do líder que chegou; ele não conhece a turma daqui; já vi este filme antes; se está dando certo para que mudar; não contará comigo, etc.

A mudança faz parte da vida

Na maioria das vezes, fazer uma mudança de comportamento é sentida como ameaça porque tirará da zona de conforto, do lugar conhecido. Temos vontade de mudar, mas, ao mesmo tempo, temos medo. Desejo e medo andam de mãos juntas. É no desconhecido que está o novo. Para mudar é preciso se largar dos braços suaves do conhecido para passar pelos tentáculos do polvo e chegar novamente a uma posição de segurança, mesmo que breve.

Mudança e resistência

Mudança é inerente aos organismos vivos, como nós e as empresas ou qualquer rede social. Mudança é inevitável. Na mudança algo precisa morrer, algo precisa ir embora para que algo novo apareça. Se nem gostamos de falar em morte, como podemos gostar de mudanças se elas trazem inevitavelmente um tipo de morte? A morte de padrões de comportamento, de processo, de hábitos e crenças.

O caminho para a mudança e transcendência

Se há resistência é porque estamos à busca de algo novo; queremos mudar. O medo é uma enorme resistência. Trazer os pontos de resistência para perto é recomendável, porque só assim podemos ir além. Se dermos força a resistência, se manterá. Entretanto, se a aceitarmos, perderá a força.

A transcendência só acontece com a inclusão. “Coma” a resistência, transforme-a em lixo e vá em frente. Resistência é um bom sinal, é um claro indicador de que estamos no caminho de mudança de nós mesmos. Quando você está fazendo um processo de mudança, a primeira pessoa que você deve convencer é você mesma.

Se não acreditar que a meta é real, que pode alcançá-la e está dentro dos seus mais elevados desejos de realização, você não conseguirá a si e aos outros, se for o caso.

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